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Primeiro balanço da Operação Hora Certa
 

Brasília, 30 de janeiro de 2008 – A Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC fechou o balanço preliminar da Operação Hora Certa, detectando problemas relacionados aos vôos com conexões e ao planejamento da malha aérea das companhias. Durante a fiscalização extraordinária – que aconteceu no período de 21 a 29 de janeiro – 100% das aeronaves da OceanAir, 65% da Varig, 62% da Gol e 50% da TAM passaram por pelo menos uma inspeção.


As fiscalizações das aeronaves no pátio – chamadas no jargão aeronáutico de “inspeção de rampa” – aconteceram em cinco aeroportos, totalizando 234 inspeções. Foram 57 no Galeão, 53 em Congonhas, 52 em Brasília, 40 em Guarulhos e 32 em Manaus. Ao todo, 144 aeronaves foram fiscalizadas no pátio. Outras 46 passaram por inspeções durante o vôo. Além disso, os centros de manutenção de OceanAir, Gol, TAM e Varig também foram fiscalizados.


Um total de 12 autos de infração foram lavrados durante a Operação Hora Certa: 5 para a OceanAir, 3 para a TAM, 2 para a Varig, 1 para a Gol e 1 para a BRA (que está operando vôos fretados para a OceanAir). Após análise dos relatórios das inspeções, outros autos poderão ser aplicados.

O balanço final da Operação Hora Certa será fechado depois do Carnaval, com a contabilização dos resultados das fiscalizações. Após a avaliação de todos os relatórios de inspeção, a ANAC decidirá pela necessidade de novas medidas.


Primeiras conclusões

O balanço preliminar da Operação Hora Certa já aponta alguns problemas. A primeira constatação é de que os vôos com conexões são os mais afetados pelos atrasos, porque um único vôo da conexão fora do horário acaba afetando vários outros. Isso acontece porque as companhias retêm as aeronaves em solo aguardando a chegada dos passageiros dos vôos da conexão que estiver atrasada.

A logística rígida da malha aérea de algumas companhias, que prevêem tempos muito curtos para permanência de suas aeronaves em solo, de forma a maximizar seu uso em vôo, também contribui para os atrasos. Quando uma aeronave decola fora do horário, isso acaba gerando reflexos na saída de outros vôos da malha aérea da companhia, provocando atrasos em efeito cascata.

Em menor intensidade, várias outras irregularidades foram detectadas pelos fiscais e inspetores da ANAC em diferentes companhias e aeroportos. A maioria foi constatada nos vôos da OceanAir. Em todos os casos, medidas foram tomadas pelos fiscais e inspetores da ANAC para correção imediata.

O relatório consolidado dos problemas verificados – não apenas nas companhias aéreas, mas também em alguns aeroportos – será publicado pela ANAC em sua página na Internet (www.anac.gov.br) quando for fechado o balanço final da Operação, depois do Carnaval.

A fiscalização extraordinária da Operação Hora Certa terminou esta semana, mas após a análise de seus resultados, caso a ANAC julgue necessário, ela poderá ser retomada.

 

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Publicado em 30/01/08, às 19h30