Conforme amplamente noticiado nesta quarta-feira, 1º/02, o pouso no vôo 1062 da BRA em Guarulhos (SP) ocorreu devido à leve presença de fumaça na cabine de passageiros na noite de terça-feira, 31/01. O avião saiu de Congonhas para Salvador, com escalas em Galeão (RJ) e Confins (MG), e parou em Guarulhos, logo após ter decolado de Congonhas. O comandante da aeronave, de acordo com a doutrina de segurança de vôo, acionou preventivamente as máscaras de oxigênio e solicitou prioridade para pouso, redundando, por parte do sistema de apoio de solo no aeroporto, o acionamento cautelar de recursos de contra-incêndio (bombeiros). O pouso e o táxi para o box de estacionamento transcorreram normalmente, sem danos na aeronave ou riscos para os passageiros.

Após as verificações feitas pela equipe de manutenção da empresa em Guarulhos, foi observado que o problema decorreu de aquecimento de resíduo de fluido hidráulico nos dutos de ar condicionado da aeronave. Antes da liberação do avião para novos vôos, foram realizados, pela manutenção de base da BRA, os procedimentos previstos para a eliminação de tais resíduos.

A Agência Reguladora verificou a correção dos procedimentos realizados, constatando sua adequação. Tais procedimentos são de responsabilidade da BRA, em face de sua homologação, que inclui também as diversas bases de manutenção.

Nesta quarta-feira, 1º/02, a ANAC enviou dois inspetores de São Paulo na sede da BRA (São Paulo) para inspecionar a aeronave.

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Publicado em 01/02/07, às 20h35