Com o objetivo de assegurar mais comodidade aos usuários
do transporte aéreo, a Agência Nacional de Aviação Civil
(ANAC), em conjunto com o DECEA/CGNA e Infraero, redistribuiu
os movimentos de pousos e decolagens nos horários de pico no
Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Foram reduzidos os
movimentos da aviação geral para garantir 38 pousos e
decolagens/hora para a aviação comercial ao longo das 17
horas de funcionamento do aeroporto. Essa medida aliada a
outras em andamento, permitirá que os usuários embarquem e
desembarquem mesmo nos horários de maior demanda dentro do
previsto.
Durante a reforma da pista principal, a auxiliar operava com
33 movimento por hora. Agora, com a conclusão das obras,
Congonhas deveria voltar a 48 movimentos/hora, mas para
proporcionar melhor aproveitamento nos horários de pico,
ficou definido que o aeroporto vai operar com 38 movimentos na
aviação regular e a aviação geral será reduzida. Como
resultado, 134 vôos sofreram alterações de horário sem a
necessidade de se modificar a estrutura da malha aérea. A TAM
teve 34 vôos com horário modificado; a GOL, 31; a BRA, 20; a
Oceanair, 14; a VRG (antiga Varig), 28 e a Pantanal, 7. "As
reformas das duas pistas de Congonhas e a estabilidade do
Controle do Tráfego Aéreo viabilizaram a adoção dessas
medidas", disse Milton Zuanazzi, diretor-presidente da ANAC
Para que o fluxo de vôos seja mais otimizado, evitando
atrasos na malha aérea, algumas ações deverão ser
implantadas, pela Infraero, tais como o aumento do número de
aparelhos de Raio X nos aeroportos; redistribuição de balcões
de check-in; aumento no número de funcionários de apoio
(principalmente os que operam ônibus e fingers), maior
quantidade de ônibus para que a pista auxiliar do Aeroporto
de Congonhas possa ser melhor acessada e utilizada quer pela
aviação geral, quer pela regular, a depender da performace
das aeronaves de grande porte e a otimização do pátio de
estacionamento das aeronaves.
Com a implementação dessas medidas no principal aeroporto do
país, a ANAC terá condições de colocar em prática ações
que possam evitar atrasos na malha aérea. A Agência
Reguladora tem como foco primordial a redução do tempo de
permanência das aeronaves em solo. Isso irá requerer um
esforço adicional das companhias aéreas para higienização
e abastecimento dos aviões, bem como maior eficiência no
embarque dos passageiros e das bagagens.