Após anunciar que a ANAC estará  a partir desta terça-feira, 26 de dezembro, dentro do sistema de reservas de todas as companhias aéreas para garantir um ano no tranqüilo, o presidente da Agência reguladora, Milton Zuanazzi,  informou às 18h deste sábado que há quatro vôos atrasados da TAM em Brasília, todos com previsão de saída esta noite. Na Capital Federal, a empresa aérea contou com a ajuda da companhia regional Rico, para realizar vôos para o Maceió (AL).

Zuanazzi  disse também que o aeroporto de Congonhas (SP) deverá ficar aberto até à 1h30 de domingo para dar fluidez ao tráfego aéreo. A ANAC pede desculpas aos moradores da região próxima do aeroporto de Congonhas pelos transtornos causados com o uso do aeroporto excepcionalmente após às  23h. Em Congonhas, há seis (06) vôos da TAM em atraso, todos eles sem previsão de saída. A empresa Ocean Air disponibilizou uma (01) aeronave para a TAM que está atendendo Congonhas.

Em Guarulhos (SP), há nove (09) vôos da TAM  sem previsão de saída e um (01) avião que deveria ter decolado pela manhã que sairá no começo da noite deste sábado. Ainda em Guarulhos,  quatro (04) aviões da BRA e uma aeronave Varig estão atendendo os passageiros da TAM. Houve problemas no atendimento aos passageiros da empresa, mas a situação se acalmou com a chegada de novas equipes da companhia aérea.

No Galeão (RJ), também foram registrados problemas no atendimento aos passageiros da TAM e a policia chegou a ser acionada e o check- in da empresa chegou a permanecer fechado por quase uma hora. A situação está se restabelecendo com a chegada de novas equipes de funcionários da TAM para atendimento ao público. Até o fechamento deste balanço às 18h,  havia 11 vôos da empresa atrasados. Para reduzir as reclamações, a TAM está informando por escrito os horários dos vôos aos passageiros, assim como está passando estas informações ao sistema de som dos aeroportos. Ainda no Rio de Janeiro, há cinco aeronaves da Varig e quatro da FAB dando suporte aos passageiros da TAM. Nos demais aeroportos do país, a situação é considerada tranqüila.

Para a ANAC, a crise das últimas 48h terá  fim ainda esta noite.

Brasília, 23/12/2006