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ANAC mantém redistribuição de pousos e decolagens em Congonhas e determina ações à Infraero
 

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) não vai alterar, por hora, a movimentação de pousos e decolagens no Aeroporto Internacional de Congonhas. No momento o aeroporto paulista, opera com 40 movimentos por hora nas oito horas de maior demanda, sendo 38 para aviação comercial e dois para a geral e 44 nas nove horas restantes, das quais a aviação geral (jatinhos executivos e táxi aéreo) tem seis pousos e decolagens.

A Agência considera legítima a preocupação da ABAG em relação às dificuldades que vêm enfrentadas por seus associados desde o início das obras nas pistas do Aeroporto de Congonhas. Não existe, por parte da ANAC, qualquer interesse em inviabilizar o setor, mas para que o aeroporto possa voltar a operar com 48 pousos e decolagens por hora, sendo 10 deles destinados à aviação geral, seria necessária a implementação das medidas contidas na resolução da ANAC aprovada pela diretoria nesta terça-feira, 10/07. O monitoramento feito pela ANAC, DECEA e Infraero será constante para atender à demanda levando em conta a capacidade da infra-estrutura aeronáutica e aeroportuária.

Em reunião de diretoria a ANAC aprovou resolução que determina a Infraero a adoção de medidas emergenciais no Aeroporto Internacional de Congonhas. São as seguintes as resoluções da ANAC para cumprimento por parte da Infraero em relação ao Aeroporto de Congonhas:

Aumento no quantitativo de ônibus destinados ao transporte de passageiros para embarque e desembarque em aeronave, no quantitativo mínimo de seis ônibus de igual capacidade em relação aos que atualmente são utilizados para esse fim, de modo a viabilizar a utilização da pista auxiliar do aeroporto;

Aumento no quantitativo de pessoal correspondente ao número de pontes de embarques (fingers), assim passando a ter um operador por ponte de embarque durante todo o período de funcionamento do aeroporto;

Aumento no quantitativo de pessoal que realiza as inspeções das bagagens de mão e pertences pessoais, quando da entrada no saguão de embarque do aeroporto, em especial daqueles que operam as máquinas de inspeção por raio X;

Avaliação do quantitativo dos equipamentos de inspeção por raio X em operação no aeroporto, levando-se em consideração o número de passageiros/ano, usuários do aeroporto, a denominada "teoria das filas" e outros métodos adequados para esse fim;

Reavaliação das posições remotas no pátio do aeroporto, de modo a viabilizar o aumento do número dessas posições no pátio do aeroporto;

Redistribuição das áreas destinadas ao "check-in" de modo proporcional ao quantitativo de autorizações de horários de transporte (HOTRAN), no aeroporto, assim agilizando o atendimento aos usuários do serviço.



 

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Publicado em 10/07/07, às 19h09