Brasília, 23 de julho de 2008 –Brasília, 23 de julho de 2008 – Os passageiros que desejam voar entre o Brasil e a Austrália poderão ter mais opções de vôos e maior facilidade para adquirir bilhetes. A Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC negociou com o governo australiano o aumento do número de freqüências semanais entre os dois países. Para vôos mistos (que levam passageiros e carga), o número dobrou de 7 para 14 vôos de ida e volta por semana.
Atualmente, nenhuma companhia realiza vôos diretos nessa rota, porém o acordo passou a permitir escalas em outros países (com exceção dos Estados Unidos) e parcerias comerciais (como Code Share) das companhias brasileiras com estrangeiras. Os acordos de Code Share podem, inclusive, incluir operações através do território norte-americano. Esta medida poderá trazer uma facilidade para os passageiros: eles poderão comprar bilhetes para a Austrália também em empresas aéreas nacionais, desde que elas tenham acordos de Code Share, mesmo que parte do trajeto seja feito em aeronaves de companhias australianas ou de outros países.
A realização dos vôos dependerá do interesse e da estratégia comercial de cada companhia aérea, uma vez que não é função do órgão regulador impor rotas ou estabelecer tarifas, mas criar condições para o desenvolvimento do mercado.
– A expectativa da ANAC é que a ampliação da capacidade e a possibilidade de Code Share incentivem o turismo e as relações comerciais entre os dois países, estimulando a concorrência e conseqüentemente a queda nos preços das passagens – declara o diretor da ANAC Ronaldo Seroa da Motta.
A definição das cidades em que pretendem operar também é feita pelas companhias. A única exceção – em caráter temporário e somente para as novas freqüências adicionadas nessa negociação – é o Aeroporto Internacional de Guarulhos, até que sejam removidas as restrições operacionais atualmente vigentes naquele aeroporto, determinadas pelo Conselho de Aviação Civil (CONAC).
Além do turismo, o comércio exterior também deverá ser estimulado já que o número de freqüências para transporte exclusivamente de carga cresceu de 3 para 7 vôos de ida-e-volta semanais, por companhias brasileiras ou de outros países, e também foi permitida a realização de parcerias comerciais.