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Vôo da Gol Nº 1907
 
Nota de esclarecimento 002 – ANAC – 03/10/ 2006

 

Em artigo publicado na editoria de opinião desta segunda-feira (02/10) nos jornais cariocas O GLOBO e JB, o jornalista Cláudio Magnavita teceu severas críticas à Agência Nacional de Aviação Civil e a sua Diretora, Denise Ayres de Abreu.

A Diretoria colegiada da ANAC vem a público protestar contra as críticas explicitadas no artigo do dia 02 de outubro e esclarecer que :

1.o Diretor Presidente da ANAC, Milton Zuanazzi, ficou de plantão, para acompanhar os acontecimentos do acidente da aeronave da Gol 1907 até às 11h30 da manhã de domingo. Na parte da tarde foi substituído pela diretora Denise |Abreu, que ficou de plantão em Brasília atendendo jornalistas e área técnica;

2.No domingo ocorreram duas coletivas aos jornalistas. Uma no final da manhã, dada pelo Presidente e outra no final da tarde dada pela diretora Denise Abreu;

3.No começo da tarde a Diretora foi informada de que as famílias reclamavam de falta de informações oficiais. Em um primeiro momento, enviou ao hotel Suíte Confort os superintendentes Alex Romera e Luis Myada para atenderem às famílias

4.Os dois Superintendentes informaram sobre a dificuldades que as famílias estavam encontrando para obter informações oficiais sobre a situação das 155 vítimas do acidente que ocorreu na sexta-feira (29/09). Tal dificuldade decorria do fato do acidente ter ocorrido em plena floresta amazônica, em local de difícil busca e acesso;

5.Também informaram sobre a necessidade das famílias saberem oficialmente se seus parentes estavam vivos ou mortos;

6.A diretora Denise Abreu se propôs a receber os familiares logo após a coletiva dada à imprensa no aeroporto de Brasília, mas os representantes dos familiares preferiram ir até o local da coletiva para tornar públicas suas reivindicações;

7.Durante a coletiva não houve bate-boca – conforme informado pelo citado jornalista no artigo – entre a Diretora e os jornalistas;

8.Durante a entrevista entre a representante da ANAC e os familiares das vítimas, houve sim momentos de tensão, pela gravidade do acidente e a terrível notícia a ser dada para os familiares: a de que só haveria sobreviventes se ocorresse um milagre, já que o avião caiu de 11 mil metros de altitude. Em nenhum momento houve desrespeito da Dra. Denise Abreu com relação aos familiares das vitimas, embora em sua dor, alguns familiares assim o tenham percebido.
Ao contrário, ao abrir um canal de comunicação oficial, a ANAC através de sua Diretora, passou a dar informações dirigidas aos familiares, antes que elas chegassem à imprensa, demonstrando assim respeito e solidariedade àqueles que mais estão sofrendo;

9.Consideramos, portanto, injustificadas as críticas dirigidas a Diretora, que representou a ANAC neste difícil momento de comoção nacional, prestando um serviço público aos familiares e a população em geral;

10.Esclarecemos ainda que desde segunda-feira, (02/10) representantes da ANAC e da Aeronáutica se encontram em três hotéis de Brasília onde estão hospedados os familiares, mantendo-os informados com notas oficiais duas vezes ao dia;

11.E finalmente, recordamos que a ANAC e o Comando da Aeronáutica, enviaram ontem seis representantes dos familiares à Serra do Cachimbo, no local do acidente, para que acompanhassem in loco o trabalho de busca e resgate dos corpos. No mesmo dia, em entrevistas à imprensa de todo país, os representantes dos familiares reconheceram a dificuldade de acesso ao local, os problemas existentes na floresta amazônica, as dificuldades de comunicação e o esforço que estão fazendo todas as instituições envolvidas na busca e resgate dos corpos, na investigação do acidente e no atendimento aos familiares.

Brasília, 03 de outubro de 2006. 19h3

 

 

 
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