Em relação ao noticiário induzindo que a ANAC e a Infraero sabiam da possibilidade de uma aeronave “varar a pista” no Aeroporto de Congonhas, é necessário esclarecer que essa situação levou a tomada de diversas medidas adicionais de segurança para pouso em pista molhada. E esta situação – retratada em reunião do dia 13 de dezembro de 2006 com técnicos da Agência, Infraero e empresas aéreas – estava restrita às condições das pistas auxiliar e principal do Aeroporto de Congonhas antes das obras concluídas em 29 de junho de 2007. Com o término das obras e com os índices de atrito superiores ao determinado pelas normas brasileiras e internacionais, ambas as pistas estavam em perfeitas condições para uso – seca ou molhada – não fazendo sentido qualquer ilação sobre a hipótese levantada antes do início das obras. Tal qual a ação judicial do Ministério Público Federal, é mais um tema que mostrava a preocupação da Agência e de outros órgãos com as pistas do Aeroporto de Congonhas não havendo, em ambos os casos, qualquer ligação com o trágico acidente ocorrido em julho deste ano com o avião da TAM.