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ANAC trabalha para evitar fechamento de Congonhas
 
A Agência Nacional de Aviação Civil vai recorrer à decisão do juiz-substituto Ronald Carvalho Filho, da Justiça Federal de São Paulo, que determina a suspensão dos vôos realizados por aeronaves modelos Fokker-100, Boeing-737/800 e Boeing-737/700 no aeroporto de Congonhas, a partir da zero hora de quinta-feira (08/02). "Os procedimentos de
segurança adotados pela ANAC e pela Infraero garantem o pleno funcionamento do aeroporto”,defende Denise Abreu, diretora da Agência. O pedido de suspensão da decisão será encaminhado hoje (6) para Carvalho Filho.

O aeroporto vai receber reformas na pista auxiliar a partir do dia 26 de fevereiro. A diretora ressalta que as obras definitivas, na pista principal, serão realizadas em seguida, acrescentando que essa metodologia foi adotada com o objetivo de evitar transtornos aos usuários. "Cerca de 10 mil passageiros deixarão de ser atendidos por dia se a decisão judicial
não for revertida", calcula a diretora. Segundo ela, os passageiros que já compraram passagens para o carnaval serão os primeiros a sofrer conseqüências. "Congonhas é o aeroporto com maior número de pousos e decolagens da América Latina e seu funcionamento altera o de vários outros aeroportos", ressalta.

A diretora explica que entidades internacionais da aviação civil, como a ICAD, determinam o monitoramento de pistas que acumulem três milímetros deágua, durante dez minutos de chuva, numa área de 25% da sua extensão total. "No caso de Congonhas, adotamos um método ainda mais rigoroso. Se forem detectados três milímetros de água em 10 minutos de chuva em qualquer parcela da pista, a pista é fechada e a Infraero monitora e faz o escoamento da água", detalha a diretora.

A possibilidade de desviar os vôos de Congonhas para os aeroportos de Guarulhos (Grande São Paulo) e Viracopos (Campinas-SP) já está sendo estudada por técnicos da ANAC e das companhias aéreas afetadas. Os dois terminais, no entanto, teriam capacidade para atender menos de 30% da demanda. Ou seja, 10 mil passageiros não poderão chegar aos seus destinos a partir da zero de quinta-feira (08).
 
 
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