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Nordeste poderá receber até 21 novos vôos semanais dos Estados Unidos
 

Brasília, 1º de julho de 2008 – A Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC acaba de fechar um novo acordo bilateral que permite o aumento do número de vôos semanais entre o Brasil e os Estados Unidos. A região Nordeste foi bastante beneficiada, graças à negociação de 21 freqüências semanais (cada freqüência representa um vôo de ida e volta) que já podem ser utilizadas pelas companhias aéreas norte-americanas em cidades que serão escolhidas pelas empresas aéreas, de acordo com o potencial turístico apresentado nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Na negociação, além da ANAC, participaram também a Embratur, o Itamaraty e representantes das empresas aéreas brasileiras. “Colocamos o Nordeste e o Brasil no mapa do turismo mundial, porque nenhuma operadora pode planejar pacotes para um país que não tenha disponibilidade de transporte aéreo”, explica Ronaldo Seroa da Motta, diretor da ANAC que participou do novo acordo, em Washington.

Os acordos bilaterais prevêem o número de vôos que pode ser realizado entre os países, sempre em regime de reciprocidade. Até junho, o acordo previa 105 vôos semanais de ida e volta do Brasil para os Estados Unidos, feito por companhias brasileiras com origem em qualquer cidade do país, e a mesma quantidade dos Estados Unidos para o Brasil. Das companhias nacionais, somente a TAM voa atualmente para destinos naquele país, com 35 freqüências semanais. No sentido contrário, no entanto, as companhias aéreas dos Estados Unidos já utilizavam todas as 105 freqüências para o Brasil e já haviam manifestado o interesse de estabelecer novas rotas para o Brasil, em especial para o Nordeste.

As 21 freqüências são exclusivas para as três regiões e são válidas a partir de hoje (1º/07/2008). O início dos vôos, no entanto, dependerá da capacidade dos Estados brasileiros de mobilizarem as empresas aéreas daquele país na escolha das rotas. “Com o acordo, removemos as barreiras para os novos vôos, além de permitir o code-share (compartilhamento) em quatro pontos a escolher nos Estados Unidos”, destaca o diretor da ANAC. O compartilhamento também permitirá que as empresas brasileiras ofereçam vôos até cidades norte-americanas e, na seqüência, para outros países em companhias parceiras.

 

 
 

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Publicado em 01/07/08, às 11h00